Seja exemplo do que você fala

De nada adianta atirar palavras ao vento, sem que elas ecoem na mente das pessoas através da força de suas atitudes.

Não adianta você fazer apresentações maravilhosas se suas palavras não forem condizentes com suas ações.

Existe uma frase bastante significativa a esse respeito, dita pelo professor Henrique José de Souza: “Nada pior que um bom discurso seguido de um péssimo exemplo”.

Não funciona o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Você precisa prati­car o que prega:

• Se seu tema é qualidade de vida, você precisa exalar bem-estar, saúde e tranquilidade.

• Se seu tema é organização de tem­po, você deve ser pontual, preciso, terminar no horário, cumprir prazos e saber administrar seu tempo.

• Se seu tema é um programa de emagrecimento, você deve ser magro, elegante e esbelto.

• Se seu tema é sucesso em finanças, você tem de mostrar sua prosperidade e riqueza.

• Se seu tema é sobre felicidade, você precisa transmitir alegria e satisfação de viver.

• Se seu tema é superação, você precisa haver superado algo realmente acima da média.

• Se você fala de ter sucesso em vendas, você precisa ser um excelente vendedor.

• Se você se propõe a ensinar alguém a escrever um livro de sucesso, você precisa ser um escritor de sucesso.

É muito comum ver pessoas com um discurso totalmente diferente daquilo que elas praticam em sua vida pessoal e profissional. É óbvio que isso não vai funcionar.

Então, seja sempre um bom exemplo daquilo que você diz.

Suas palavras podem ser fortes, podem falar alto e tocar as pessoas, mas elas só terão força real se forem acompanha­das do exemplo correspondente.

Como se diz, com muita razão, “palavras falam alto, mas exemplos gritam”.

Por isso, faça com que sua vida seja o testemunho do que você fala.

É a partir daí que você vai construir o seu sucesso.


Um grande abraço.

Roberto Shinyashiki


O "chic" agora é ser simples

Entro numa loja e vejo um cartaz dizendo “Seja chic. Seja simples”. Perguntei ao comerciante de onde ele tinha tirado aquela ideia e ele me disse que depois que o Papa andou de carro simples, tomou chimarrão do povo e andou com o vidro aberto o tempo todo abraçando crianças e velhos, a simplicidade virou “chic”. Cafona agora é querer privilégios e fazer ostentação, me disse ele.

Fiquei pensando no que falou o dono daquela loja e conversei com muitas pessoas a respeito. Todas me disseram ter a mesma sensação. Ostentar, usar coisas caras, exigir privilégios, ter carrões, etc. virou coisa de “novo rico” e, portanto, fora de moda, fora do tempo. A moda agora é ser simples.

E ser simples não significa não querer coisas de boa qualidade, nem viver na penúria. Ser simples é dar valor às pequenas coisas e aos pequenos gestos que o mundo de hoje esqueceu. É respeitar as pessoas pelo que elas são e não pelo possuem de bens materiais. É acabar com a arrogância, com a presunção. Ser simples é ser normal, sem afetação, sem se deixar dominar por desejos de aparecer, de ser aplaudido, de estar sempre nos holofotes.

Ser simples é reaprender a curtir a natureza em toda a sua exuberância. É reaprender a olhar nos olhos das pessoas quando falar com elas; ser educado com pessoas simples, balconistas, garçons, motoristas de ônibus, etc. Ser simples é não perder a calma quando se é contrariado; falar baixo em lugares públicos; não falar mal dos outros. Enfim, ser simples é reaprender a ser gente.

E como seria bom se o mundo voltasse a ser povoado por gente normal e não por neuróticos cheios de vontade. Como seria bom se as pessoas voltassem a falar com licença, por favor, obrigado, me desculpe. Como seria bom se as pessoas reaprendessem a respeitar os mais velhos; ter mais afeto com as crianças. Como seria bom se as pessoas reaprendessem a amar o próximo e a lembrar que somos todos iguais.

Lembre-se: o “chic” agora é ser simples! Pense nisso. Sucesso!
 
Prof. Luiz Marins