A Dor

O autor e conferencista Leo Buscaglia certa ocasião falou de um concurso em que tinha sido convidado como jurado. O objetivo era escolher a criança mais cuidadosa.
 
Um dos vencedores foi um garoto de 4 anos que tinha um vizinho idoso ao lado, cuja esposa havia falecido recentemente.

Ao vê-lo chorar, o menino foi para o quintal dele, e simplesmente sentou-se em seu colo. Quando a mãe perguntou a ele o que havia dito ao velhinho, ele respondeu:

- Nada. Só o ajudei a chorar.

Seja exemplo do que você fala

De nada adianta atirar palavras ao vento, sem que elas ecoem na mente das pessoas através da força de suas atitudes.

Não adianta você fazer apresentações maravilhosas se suas palavras não forem condizentes com suas ações.

Existe uma frase bastante significativa a esse respeito, dita pelo professor Henrique José de Souza: “Nada pior que um bom discurso seguido de um péssimo exemplo”.

Não funciona o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Você precisa prati­car o que prega:

• Se seu tema é qualidade de vida, você precisa exalar bem-estar, saúde e tranquilidade.

• Se seu tema é organização de tem­po, você deve ser pontual, preciso, terminar no horário, cumprir prazos e saber administrar seu tempo.

• Se seu tema é um programa de emagrecimento, você deve ser magro, elegante e esbelto.

• Se seu tema é sucesso em finanças, você tem de mostrar sua prosperidade e riqueza.

• Se seu tema é sobre felicidade, você precisa transmitir alegria e satisfação de viver.

• Se seu tema é superação, você precisa haver superado algo realmente acima da média.

• Se você fala de ter sucesso em vendas, você precisa ser um excelente vendedor.

• Se você se propõe a ensinar alguém a escrever um livro de sucesso, você precisa ser um escritor de sucesso.

É muito comum ver pessoas com um discurso totalmente diferente daquilo que elas praticam em sua vida pessoal e profissional. É óbvio que isso não vai funcionar.

Então, seja sempre um bom exemplo daquilo que você diz.

Suas palavras podem ser fortes, podem falar alto e tocar as pessoas, mas elas só terão força real se forem acompanha­das do exemplo correspondente.

Como se diz, com muita razão, “palavras falam alto, mas exemplos gritam”.

Por isso, faça com que sua vida seja o testemunho do que você fala.

É a partir daí que você vai construir o seu sucesso.


Um grande abraço.

Roberto Shinyashiki


O "chic" agora é ser simples

Entro numa loja e vejo um cartaz dizendo “Seja chic. Seja simples”. Perguntei ao comerciante de onde ele tinha tirado aquela ideia e ele me disse que depois que o Papa andou de carro simples, tomou chimarrão do povo e andou com o vidro aberto o tempo todo abraçando crianças e velhos, a simplicidade virou “chic”. Cafona agora é querer privilégios e fazer ostentação, me disse ele.

Fiquei pensando no que falou o dono daquela loja e conversei com muitas pessoas a respeito. Todas me disseram ter a mesma sensação. Ostentar, usar coisas caras, exigir privilégios, ter carrões, etc. virou coisa de “novo rico” e, portanto, fora de moda, fora do tempo. A moda agora é ser simples.

E ser simples não significa não querer coisas de boa qualidade, nem viver na penúria. Ser simples é dar valor às pequenas coisas e aos pequenos gestos que o mundo de hoje esqueceu. É respeitar as pessoas pelo que elas são e não pelo possuem de bens materiais. É acabar com a arrogância, com a presunção. Ser simples é ser normal, sem afetação, sem se deixar dominar por desejos de aparecer, de ser aplaudido, de estar sempre nos holofotes.

Ser simples é reaprender a curtir a natureza em toda a sua exuberância. É reaprender a olhar nos olhos das pessoas quando falar com elas; ser educado com pessoas simples, balconistas, garçons, motoristas de ônibus, etc. Ser simples é não perder a calma quando se é contrariado; falar baixo em lugares públicos; não falar mal dos outros. Enfim, ser simples é reaprender a ser gente.

E como seria bom se o mundo voltasse a ser povoado por gente normal e não por neuróticos cheios de vontade. Como seria bom se as pessoas voltassem a falar com licença, por favor, obrigado, me desculpe. Como seria bom se as pessoas reaprendessem a respeitar os mais velhos; ter mais afeto com as crianças. Como seria bom se as pessoas reaprendessem a amar o próximo e a lembrar que somos todos iguais.

Lembre-se: o “chic” agora é ser simples! Pense nisso. Sucesso!
 
Prof. Luiz Marins

Não estás deprimido, estás distraído...

Distraído em relação à vida que te preenche, distraído em relação à vida que te rodeia, golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios.

Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano, quando existem cinco mil e seiscentos milhões no mundo. Além de tudo, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem, decidindo a cada instante o que desejo fazer, e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.

Não faças o que fez teu pai, que se sente velho porque tem setenta anos, e esquece que Moisés comandou o Êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com uma maestria sem igual aos noventa, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não estás deprimido, estás distraído. Por isso acreditas que perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma. Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas, alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.

Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso, o que chamas de problemas são apenas lições. Não perdeste coisa alguma: aquele que morre apenas está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças que o melhor dele, o amor, continua vivo em teu coração.

Quem poderia dizer que Jesus esta morto? Não existe a morte, apenas a mudança. E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor, porque o dinheiro nos distrai com coisas demais, e nos machuca, porque nos torna desconfiados.

Faça apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama, está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será, e chegará de forma natural. Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude, e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida. A mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável por um ser humano, que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros. Lembra-te de Jesus: "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te frente ao espelho e pensa que esta criatura que vês, é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição.

Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever; porque se não fores feliz, estarás levando amargura para todos os teus vizinhos. Um único homem que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar a neve no inverno e as flores na primavera, o chocolate de Perusa, a baguette francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares e os rios, o futebol dos brasileiros, As Mil e Uma Noites, a Divina Comédia, Quixote, Pedro Páramo, os boleros de Manzanero e as poesias de Whitman; a música de Mahler, Mozart, Chopin, Beethoven; as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velázquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS, podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas. Se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho frio, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas). Se tu vences, serás mais humilde, mais agradecido... portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade,bdisposto a viver cada instante profundamente, como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado. Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos e os jovens te ajudarão quando for tua vez. Aliás, o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para aqueles que virão.

Dá sem medida, e receberás sem medida.

Ama até que te tornes o ser amado; mais ainda converte-te no próprio Amor.

E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas. O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma caricia, porém, para cada bomba que destrói há milhões de carícias que alimentam a vida.

Facundo Cabral

texto completo em espanhol:

O Rei e Suas Quatro Esposas


Era uma vez... um rei que tinha 4 esposas.

Ele amava a 4ª esposa demais, e vivia dando-lhe lindos presentes, jóias e roupas caras. Ele dava-lhe de tudo e sempre do melhor.

Ele também amava muito sua 3ª esposa e gostava de exibi-la aos reinados vizinhos.

Contudo, ele tinha medo que um dia, ela o deixasse por outro rei.

Ele também amava sua 2ª esposa.

Ela era sua confidente e estava sempre pronta para ele, com amabilidade e paciência. Sempre que o rei tinha que enfrentar um problema, ele confiava nela para atravessar esses tempos de dificuldade.

A 1ª esposa era uma parceira muito leal e fazia tudo que estava ao seu alcance para manter o rei muito rico e poderoso, ele e o reino.

Mas, ele não amava a 1ª esposa, e apesar dela o amar profundamente, ele mal tomava conhecimento dela.

Um dia, o rei caiu doente e percebeu que seu fim estava próximo.

Ele pensou em toda a luxúria da sua vida e ponderou: É, agora eu tenho 4 esposas comigo, mas quando eu morrer, com quantas poderei contar?.

Então, ele perguntou à 4ª esposa:

- Eu te amei tanto, querida, te cobri das mais finas roupas e jóias. Mostrei o quanto eu te amava cuidando bem de você. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

- De jeito nenhum! - respondeu a 4ª esposa, que saiu do quarto sem sequer olhar para trás.

A resposta dela cortou o coração do rei como se fosse uma faca afiada.

Tristemente, o rei então perguntou para a 3ª esposa:

- Eu também te amei tanto a vida inteira. Agora que eu estou morrendo, você é capaz de morrer comigo, para não me deixar sozinho?

- Não!!! - respondeu a 3ª esposa. - A vida é boa demais!!! Quando você morrer, eu vou é casar de novo.

O coração do rei sangrou e gelou de tanta dor.

Ele perguntou então à 2ª esposa:

- Eu sempre recorri a você quando precisei de ajuda, e você sempre esteve ao meu lado. Quando eu morrer, você será capaz de morrer comigo, para me fazer companhia?

- Sinto muito, mas desta vez eu não posso fazer o que você me pede! - respondeu a 2ª esposa. - O máximo que eu posso fazer é enterrar você!

Essa resposta veio como um trovão na cabeça do rei, e mais uma vez ele ficou arrasado.

Daí, então, uma voz se fez ouvir:

- Eu partirei com você e o seguirei por onde você for...

O rei levantou os olhos e lá estava a sua 1ª esposa, tão magrinha, tão mal nutrida, tão sofrida...

Com o coração partido, o rei falou:

- Eu deveria ter cuidado muito melhor de você enquanto eu ainda podia...

Na verdade, nós todos temos 4 esposas nas nossas vidas.

Nossa 4ª esposa é o nosso corpo. Apesar de todos os esforços que fazemos para mantê-lo saudável e bonito, ele nos deixará quando morrermos.

Nossa 3ª esposa são as nossas posses, as nossas propriedades, as nossas riquezas. Quando morremos, tudo isso vai para os outros.

Nossa 2ª esposa são nossa família e nossos amigos. Apesar de nos amarem muito e estarem sempre nos apoiando, o máximo que eles podem fazer é nos enterrar.

E nossa 1ª esposa é a nossa ALMA, muitas vezes deixada de lado por perseguirmos, durante a vida toda, a Riqueza, o Poder e os Prazeres do nosso Ego.

Apesar de tudo, nossa Alma é a única coisa que sempre irá conosco, não importa aonde formos.

Então, ...

Cultive...

Fortaleça...

Bendiga...

Enobreça...

sua Alma agora!!!

É o maior presente que você pode dar ao mundo e a si mesmo.

Autor Desconhecido

O Velho Índio e Os Lobos


Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas.

Ele disse:

- Meu filho, a batalha é entre dois lobos que existem dentro de todos nós. Um é o Mau. É raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça, arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade, mentiras, orgulho falso e superioridade. O outro é Bom. É alegria, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade, benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou naquilo por alguns minutos... e perguntou ao seu avô:

- Qual lobo vence?

O velho índio simplesmente respondeu:

- O que você alimenta.

Autor Desconhecido

Os Cinco Macacos


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas.

Quando algum macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que o macaco novato fez foi subir a escada, de onde foi rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Um terceiro macaco foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria "Não sei, mas é assim que as coisas são feitas por aqui.".

Esse comportamento ou essa resposta parece familiar?

Autor Desconhecido